Nos últimos anos o processo de desenvolvimento de software passou por muitas mudanças. Saímos de um modelo estruturado (herdado do velho e ótimo C) e passamos a uma estrutura mais robusta, flexível e extremamente eficaz – o modelo que conhecemos hoje como Orientação à Objetos. Esta série de artigos pretende apresentar os principais conceitos envolvidos neste modelo de desenvolvimento.
Conforme dito acima, a orientação à Objetos é, na verdade, um modelo de programação. Como o próprio nome já diz, este modelo fundamenta sua teoria nos “objetos”, sejam eles reais ou imaginários (é, pode parecer estranho mas é isso mesmo – em artigos futuros estudaremos mais detalhadamente os objetos).
Neste modelo, ao pensamos em um software, pensamos em um primeiro momento como seria este software com os objetos que o compõem interagindo entre sí.
Para exemplificar a idéia envolvida neste modelo, imaginemos a situação hipotética de uma clínica médica. Nesta clínica, poderíamos entender como alguns objetos, por exemplo, um médico chamado João, uma especialidade Cardiologia e um paciente Carlos Eduardo. Considere agora que, João (o médico) interage com o objeto Cardiologia (especialidade), pois, João é cardiologista mas não só isso, ambos os objetos João e Cardiologia interagem com o objeto Carlos Eduardo, pois, um médico cardiologista atente determinado paciente.
A Figura 1 apresenta um modelo esquemático que ilustra bem esta idéia de desenvolvimento Orientado à Objetos:
Figura 1: Modelo de desenvolvimento Orientado à Objetos
(fonte: http://javaguiadoscuriosos.blogspot.com/)
Bom pessoal, neste primeiro artigo apresentei a idéia fundamental do modelo orientado à objetos. Espero tê-lo ajudado a conhecer o modelo orientado à objetos. No próximo artigo da série apresentarei o conceito de Abstração de Dados, não perca!
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