Este é o segundo artigo da série Orientação à Objetos. Se você esta começando a acompanhar os artigos desta série a partir deste, recomendo fortemente a leitura do primeiro artigo, Orientação à Objetos – Parte 1. Se você já leu o primeiro artigo ou possui conhecimentos equivalentes, este artigo é para você.
Neste artigo vamos tratar de um conceito básico da OO (Orientação à Objetos) e, sem o qual a orientação a objetos não existiria – os objetos.
O dicionário Aurélio apresentou as seguintes definições para a palavra objeto: s.m. Tudo o que se oferece à vista, que afeta os sentidos. / Qualquer coisa. / Fig. Tudo o que se oferece ao espírito, que o ocupa; intenção, propósito. / Causa, motivo de um sentimento, de uma ação. / Matéria própria: o objeto de uma ação. / Direito. Aquilo sobre o que incide um direito, uma obrigação, um contrato, uma demanda em juízo. / Filosofia. O que é pensado e se opõe ao ser pensante, ou sujeito. / Gramática. Complementos verbais: objeto direto e objeto indireto. // O objeto amado, a pessoa a quem se ama.
Ao analisarmos todas as definições apresentadas pelo dicionário podemos resumir a definição de um objeto da seguinte forma: Objeto é tudo aquilo do qual podemos extrair características e comportamentos. Se esta é uma definição válida de objetos, podemos então ampliar em grande escala nossas possibilidades pois, praticamente tudo o que existe constitue-se um objeto. Assim, podemos citar como objetos válidos: Uma pessoa, um veículo, uma casa, uma conta bancária, um computador, um celular, dentre outros inúmeros exemplos.
Quando pensamos em objetos, torna-se fácil perceber dois grupos de objetos: Objetos Reais e Objetos Virtuais.Podemos entender como objetos reais todos aqueles que podemos enxergar, tocar. Podemos citar como exemplo de objeto real uma pessoa. Objetos virtuais são aqueles que nós conseguimos entender sua existência, conseguimos visualizar suas características e ações, entrentanto, não conseguimos visualizá-lo fisicamente. Como exemplo de objeto virtual podemos citar uma conta bancária, por exemplo.
Desta forma, a programação orientada à objetos utiliza como base estes objetos (reais ou virtuais) para construir sistemas, sejam eles de baixa ou de alta complexidade, pois, com a modelagem baseada em objetos o processo de construção torna-se mais objetivo e modular.
A Figura 1 ilustra graficamente o conceito de objetos.
Figura 1: A direita temos a construção de vários objetos “casa” a partir de uma planta.
(Imagem retirada de: http://www.dsc.ufcg.edu.br/~jacques/cursos/p2/html/oo/usando.htm)
No próximo artigo estaremos abordando falaremos um pouco mais sobre atributos e métodos. Você não deve perder.
Se você gostou ou não deste artigo, por favor, deixe seu comentário abaixo para que eu possa aprimorar os textos que escrevo para fornecer a você cada vez mais um texto de qualidade. Abraço a todos 🙂
Facebook
Twitter
Instagram
LinkedIn
RSS