Com o advento do conceito de Cloud Computing muitas possibilidades foram abertas para empresas e profissionais de TI de forma geral, isso é um fato!
Empresas viram a possibilidade de minizar custos de infraestrutura, maximização de recursos sob demanda, alta disponibilidade, etc. Para profissionais autônomos e/ou startups, novos modelos de negócios surgiram sendo que, um deles, discutiremos neste texto, a saber: Virtual Private Server (Servidor Virtual Privado) para desenvolvedores de aplicações web.
VPS (Virtual Private Server) – O que é?
Servidor Virtual Priado ou simplesmente VPS é, de forma direta, um recurso dedicado em um ambiente compartilhado. Maximizando essa ideia, um VPS é uma máquina virtual (alocada evidentemente em uma máquina física e portanto compartilhando recursos de processamento, memória, etc.), que é entregue ao usuário para que este possa administrar todas as ocorrências técnicas relacionadas a sua regra de negócio.
Uma característica importantíssima deste modelo é: a empresa que vende a VPS, responsabiliza-se apenas com a alta disponibilidade da máquina (e não de serviços que você venha a implementar na mesma). Todo o restante, é realizado pelo usuário contratante do serviço. A Figura 1 apresenta este modelo.
Figura 1. O modelo Virtual Private Server
Evidentemente que, como administrador da máquina virtual, o usuário poderá por exemplo, instalar e configurar as aplicações que lhe forem mais convenientes, além de outros ações que podem ser implementadas.
As principais vantagens deste modelo são:
- Ambiente altamente configurável;
- Alta disponibilidade;
- Otimização de recursos;
- Adição de componentes conforme a necessidade;
- Baixo custo;
- Elasticidade;
- Administração simplificada;
Porque desenvolvedores web podem tirar proveito deste modelo?
Tradicionalmente, quando uma aplicação web é finalizada, o que o desenvolvedor realiza como próxima e provavelmente última ação é: ir até uma empresa de hosting e contratar um plano de hospedagem compartilhada e, em seguida, realizar deploy desta aplicação.
Analisando o modelo apresentado pela Figura 1, torna-se evidente a forma com a qual uma VPS pode atender desenvolvedores que já possuem várias aplicações web. Com o modelo proposto pelo VPS, o desenvolvedor pode agrupar diversas aplicações em um único ambiente, por exemplo, e repassar o custo dessa hospedagem.
Outro aspecto importante a ser considerado em relação aos VPS’s são: aplicações web tendem a crescer. Evidentemente que, neste processo de crescimento, mais recursos vão sendo exigidos.
No modelo tradicional de hospedagem compartilhada, se uma aplicação cresce o plano de hospedagem provavelmente precisa ser alterado. O processo de migração nem sempre é trivial e em determinados momentos, pode ser demorado. Além disso, bases de dados são limitadas a dimensões impostas pela empresa que oferece o serviço de hospedagem.
Neste contexto, aplicações que possuem certa “maturidade” e dimensões consideráveis (e/ou encontran-se em fase de crescimento) podem ser melhor gerenciadas no ambiente de VPS, haja vista a elasticidade proporcionada por este modelo.
Conclusão
Virtual Private Server é um novo conceito, que faz todo sentido em boa parte dos casos de aplicações web. Ao desenvolver uma aplicação web, considere a utilização de uma VPS para a realização de deploy.
Facebook
Twitter
Instagram
LinkedIn
RSS